sábado, 11 de fevereiro de 2023

 

12 Confessar Jesus sem medo *Entretanto a multidão tinha-se reunido; eram milhares, a ponto de se pisarem uns aos outros. Jesus começou a dizer primeiramente aos seus discípulos: Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Não há encoberto que não venha a descobrir-se, nem oculto que não venha a conhecer-se. Porque tudo quando tiverdes dito nas trevas há de ouvir-se em plena luz, e o que tiverdes dito ao ouvido, em lugares retirados, será proclamado sobre os terraços. Digo-vos ainda: Todo aquele que se declarar por mim diante dos homens, também o Filho do Homem se declarará por ele diante dos anjos de Deus. Aquele, porém, me tiver negado diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus.

 Os evangelhos foram escritos por homens que foram os primeiros a receber a fé e que quiseram partilhá-la com outros. Tendo conhecido, pela fé, quem é Jesus, puderam ver e fazer ver os traços do seu mistério em toda a vida terrena. Desde os panos do nascimento até ao vinagre da paixão e ao sudário da ressurreição, tudo, na vida de Jesus, é sinal do seu mistério. Através dos seus gestos, milagres e palavras, foi revelado que «n’Ele habita corporalmente toda a plenitude e Divindade». A sua humanidade aparece, assim, como «sacramento», isto é, sinal e instrumento da sua divindade e da salvação que Ele veio trazer. O que avia de visível na sua vida terrena conduz ao mistério invisível da sua filiação divina e da sua missão redentora.

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