Agora sabia não poder tornar
ao palácio de São Bento, mando informar o chofer que regressaria pelo metro no
meio da multidão. Telefonei à escrava branca, telefonista para lhe dizer estar
tudo conforme. Pus o meu disfarce de indiano mulato milionário. A convulsão
social começou encabeçada por professores e doutores. Chego de táxi a Santa
Apolónia, passo pela fila de bilhetes e compro passagem de TGV para o Porto e
ligação a Bragança: as minhas evoluções em infraestruturas deram certo. Mal se
fecham as portas do foguete, os revolucionários entram na estação aos tiros.
Como afro-indiano rico passei a viagem de cinquenta minutos até ao Porto no Bar
a beber um chá preto e a fumar compulsivamente. Agora tão perto da reforma é
que lixaram tudo. Tinha de fugir, mas irei gozar os meus depósitos nos países
submergentes. No Porto oiço bombardas, mas o foguete está bem protegido pelas
guardas submissas ao poder, embora se preveja que se vão todas foder. Agora a
paisagem é rural e com túneis, passamos Vila Real e Bragança está perto.
Continuo no Bar a mascar cate, a vigilância acima de tudo. Finalmente a
fronteira, vou para a retrete, não que preciso de cagar. Logo em Espanha almoço
borrego, voo em direção aos Pirenéus. Acontece o impossível, logo o nosso irmão
me representa um snife de coca, o TGV para bloqueado na própria via férrea.
Vinte elementos da Guarda Civil viram e inspecionam os passageiros. O tenente
descobre quem sou debaixo do meu disfarce: - Está detido por crime contra a
Aristocracia Internacional assim como todos os seus cúmplices. Sou julgado em
Toledo, condenado à morte na fogueira da inquisição após confessar tudo à Ordem
de Cristo e Assinar os papeis requeridos pela Ordem de Santiago. Quando caminho
para cadafalso sou informado de grande vingança e matança no país de Portugal
onde fui ilusionista.
Now I knew I couldn't go back to the São Bento palace, I told the driver that I would return by metro in the middle of the crowd. I telephoned the white slave operator to tell her that everything was in order. I put on my Indian mulatto millionaire disguise. The social upheaval began headed by professors and doctors. I arrive in Santa Apolónia by taxi, go through the queue for tickets and buy a TGV ticket to Porto and a connection to Bragança: my improvements in infrastructure have worked. As soon as the doors of the rocket close, the revolutionaries enter the station shooting. As a wealthy Afro-Indian, I spent the fifty-minute journey to Porto at the Bar drinking black tea and chain-smoking. Now, so close to renovation, they screwed everything up. I had to flee, but I will enjoy my deposits in submerged countries. In Porto I hear bombards, but the rocket is well protected by the guards submissive to power, although it is expected that they will all go fuck themselves. Now the landscape is rural and with tunnels, we pass Vila Real and Bragança is close by. I'm still in the Bar chewing cate, vigilance above all else. Finally the border, I go to the toilet, not that I need to take a shit. Then in Spain lunch of lamb, flight towards the Pyrenees. The impossible happens, then our brother presents me with a sniff of coke, the TGV stops right on the railroad track. Twenty elements of the Civil Guard turn and inspect the passengers. The lieutenant discovers who I am under my disguise:-he is being held for a crime against the International Aristocracy as well as all his accomplices. I am tried in Toledo, sentenced to death at the stake of the Inquisition after confessing everything to the Order of Christ and signing the papers required by the Order of Santiago. As I walk to the scaffold I am informed of great revenge and slaughter in the country of Portugal where I was an illusionist.
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