sábado, 4 de março de 2023

 

 Os falsos mestres De facto, entre vós, infiltraram-se certos homens que já há muito estão inscritos para este julgamento, uns ímpios que convertem em libertinagem a graça do nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo. Embora ficais a saber tudo isto, eu quero lembrar-vos que o Senhor, depois de ter salvo o seu povo da terra do Egito, num segundo momento, fez parecer os que não creram; e que os anjos que não mantiveram a sua dignidade, mas abandonaram a sua própria morada, o Senhor tem guardados sob o poder das trevas com cadeias perpétuas para o julgamento do grande dia. Também Sodoma, Gomorra e as cidades circunvizinhas, que se prostituíram da mesma maneira a vícios contra a natureza, são apontados como exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno. Também estes, apesar de tudo, deixando-se levar pelos seus desvarios, profanam o seu corpo, desprezam a autoridade divina e ultrajam seres gloriosos. Até mesmo Miguel, o arcanjo, quando discutia com o diabo, disputando-lhe o corpo de Moisés, não se atreveu a pronunciar uma sentença injuriosa contra ele, mas disse somente: Que seja o Senhor a castigar-te!

 Na morte, Deus chama o homem a Si. É por isso que o cristão pode experimentar, em relação à morte, um desejo semelhante ao de S. Paulo: «Desejaria partir e estar com Cristo». E pode transformar a sua própria morte num ato de obediência e amor para com o Pai, a exemplo de Cristo:

«O meu desejo terreno foi crucificado: [...] há em mim uma água viva que dentro de mim murmura e diz: "Vem para o Pai"».
«Ansiosa por ver-te, desejo morrer».
«Eu não morro, entro na vida»

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