No funeral de Malaquias todos choraram, principalmente João o morgado da família. João é também o nome do atual rei, Dom João oitavo, rei de Portugal. João vive em Chaves e tem muitas pretendentes. Casa pela igreja num sábado do mês de maio. Sargão rei de Akhade a todos leva a guerra para ficar com territórios e domínio econômico. Cria Impérios e civilizações. É estátua em Marte numa dimensão inimaginável e todos os que lhe tocam se transformam em ouro.
Estamos no ano dois mil cento e trinta e nove. Em direção a Terra vem um asteróide e tudo leva a crer que acertará. Muito dinheiro está a ser posto em causa. Todo o ouro de nada servirá se a colisão suceder, João está velho.
O asteróide destrói a Terra e toda a civilização humana. A gravidade sofre grandes danos. Todas as estrelas do vórtice polar deixam de emitir luz. Todas as dimensões são afetadas, Sargão rei de Akhade parte-se em frações e as suas ordens colapsam.
Nos confins da galáxia um planeta jardim marca o início e fim da humanidade, relata a história de um ser inteligente mostrando estátuas de reis e rainhas em relvados e fontes. Os jardineiros são os pássaros que usufruem das almas dos grandes. O tempo está parado, o relógio de tão estranha estrela apenas marca o meio-dia. No entanto a água corre e os pássaros cantam e voam. As estátuas sentem e convivem eternamente. O próprio Universo está em desconstrução dando lugar a espaços paralelos.
Fica dos seres humanos reproduzirem-se rapidamente e deixarem uma pegada própria dos desertos.
FIM do texto "Akhade"
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