quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Encabeçaram o enterro do Estado vinte mil agentes do SIS de aspeto negligente, os necrófagos foram empurrados do terreiro ao Tejo por buldózeres. Enchiam a parada devidamente amarrados e com um pau no cu todos os funcionários públicos. As polícias de preta chegaram já sem cabeça do Campo Pequeno seguiram em contentores para alimentar os felinos da Torre.
Os funcionários públicos foram nessa manhã alimentados com o pessoal de saúde devidamente esquartejado. As réstias do património, hospitais, repartições, assembleias e escolas ardiam na sua putrefação. As rezes de tais velhacos foram plastificadas numa estátua cubica com mais de trezentos metros.
Os altos cargos, ministros, deputados e presidentes foram esmagados nas viaturas de luxo e com um cortejo musical depositados no mar de sargaços.
Soaram as metralhadoras empunhadas pelos pátrios, as balas foram tantas que só restou picado e sangue. Finalmente começou a chover torrencialmente e tudo lavou. A inundação foi total, zarpou a arca de Noé


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