Muitas meninas com profissão apadrinhada
Outras apanham sol pelos parques
A condenável caridade pede pelas ruas
O “resto” são observadores e fidalgotes
Vamos então com este frio Invernoso
Ver baianas fazer carnaval no Rossio
Mas com barba e charuto, muito batom
Num afundamento só para bicicletas
Incómodas bicicletas, sapatos de bois
Carroças com cascos com porosidade
Fardas alucinadas como palhaços ricos
Comedores de trunfas com mãos de enxada
Numa folia de perfume devorador
Com hormonas mortas de pudor
Jaz Salazar podre no meio do fedor
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