sexta-feira, 25 de outubro de 2019

poesia dedicada ao pexote subalterno Cavaco Costa Rebelo

Episódio 1

Não era suja ao contrário da sua amiga suja limpinha no seu limpo namorado. Rapaz pobre, mas rico espiritualmente. Já nova gostava muito do seu tio negro de olhos vermelhos. Não se aplicava, mas respondia. Assim lá caminhava nos estudos, e até deu um beijo ao namorado quando apanhava às vezes papel higiénico na casa de banho e a mãe a mandava lavar a alcatifa. Gostava muito de edredons verdes e dormia em qualquer cama.

Episódio 2

Foi na festa de anos de uma amiga quando aprendeu alemão que bebeu um copinho. Assim o pai comprou-lhe uma Yamaha e teve um acidente em excesso de velocidade. Arranhou o joelho, mas felizmente tinha ido apenas comprar tabaco. O copo de cristal era vermelho e apenas lhe deram uma injeção no hospital.

Episódio 3

Apareceram dois paneleiros subalternos e prenderam o namorado. Tinha dado um muro ao empregado. Assim o príncipe pediu-a em casamento e partiu para a Universidade com o dinheiro dado por um padrinho chamado Patrocínio.

Episódio 4

Como a colega que pagava os estudos numa pensão e com certeza ia para o Governo. Ela divertia-se a estudar muito. Tinha um grande futuro em qualquer lugar de auxiliar qualquer coisa. E porque não professora, até poderia ir para psicologia e tratar de pôr as crianças a escrever com todo o tipo de canetas.

Episódio 5

Uma senhora Doutora professora muito má não a deixou passar. Assim teve um acidente de carro, muitos colegas assinaram o gesso na perna. Por fim lá passou, acabou o curso, embebedou-se, viu um filme extremamente terrorífico e teve uma proposta de casamento.

Episódio 6

Mas ela queria ser uma mulher independente e conseguiu, nunca se casou, viveu muito. Encabeçou a razão das mulheres e nunca teve um filho. Pois sim teve uma filha já tardiamente, infelizmente um caso deveras difícil.

Episódio 7

Finalmente após uma vida muito esforçada teve a recompensa de um lugar de direção não adequado. Muitos agora mandava tramar, conseguia assim o emprego aumentar e os filhos dos outros empregar sem nada fazer vida grande levar.

Episódio 8

Assim finalmente um doutor de medicina legal conseguiu casar. Uma padaria começou a restaurar e os pães nunca mais foram para o pequeno almoço do coveiro. Eram comboios através de fronteiras. Os anzois no fundo mar para os ricos peixinhos pescar.

Episódio 9

Assim nada ficou dos definhados passarinhos. Só vazia com cominhos, lulas e ostras muitas senouras com tufo. As velhinhas eram viúvas e trafulhas só gostavam de marceneiros.

Episódio 10

Finalmente foi para a pensão da colega onde sempre fora à noite. Sim ela também era pensionista. Afinal porque não casou cedo e teve muitos filhos. Assim seria uma mulher normal e muito mais feliz. Acabou cremada para ir para as entranhas da Terra e nunca mais voar alto.


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